Compartilhe:
Compartilhe Portal Paiva News RS pelo Facebook Compartilhe Portal Paiva News RS pelo Linkedin Compartilhe Portal Paiva News RS pelo WhatsApp Compartilhe Portal Paiva News RS pelo X Compartilhe Portal Paiva News RS pelo Telegram
Última modificação: 28/07/2024 às - 11:17

FRONTEIRA OESTE: Vestígios do primeiro dos Sete Povos das Missões são descobertos em pátio de escola de São Borja

Vestígios do antigo Sítio Arqueológico da Redução Jesuítica de São Francisco de Borja de 1682, em São Borja, foram descobertos durante escavações no Colégio Sagrado Coração de Jesus, situado nas imediações da Praça XV de Novembro, no centro do município da Fronteira Oeste. Trata-se de uma descoberta histórica e de extrema para o Rio Grande do Sul, já que a cidade abrigou o primeiro povoado dos Sete Povos das Missões.  

A equipe da arqueóloga Kelli Bisonhim, 40 anos, da empresa Sophia Cultural, foi chamada pela escola para investigar aberturas feitas no solo durante a construção da fundação de uma cobertura do ginásio poliesportivo da instituição, que havia sido danificado e caiu durante um temporal em 2023. No começo do trabalho, foram encontrados vestígios da pedra Itacuru, que é o alicerce da redução jesuítica.

— A pedra Itacuru era conhecida como pedra cupim, pela semelhança com o cupinzeiro. Ela era utilizada nas Missões por ser abundante na região e muito dura, o que era excelente para fazer a fundação das estruturas — explica a arqueóloga.

A Redução Jesuítica de São Francisco de Borja começou a ser erguida durante o segundo ciclo missioneiro no RS. O local, que seria importante ponto estratégico na Guerra do Paraguai, era banhado pelo Rio Uruguai e fazia fronteira com a cidade argentina de San Tomé. Foi fundada pelo jesuíta Francisco Garcia. 

Até o momento, o que foi encontrado são as prováveis oficinas da Redução Jesuítica de São Borja. Também foram achados mais de mil itens daquela época e dos períodos subsequentes, como objetos militares e do povoamento da região. Formada por 10 pessoas no total, a equipe já trabalha no sítio arqueológico há duas semanas. 

Fonte: com informações GZH

Clique para ampliar.


×

Webmail