A Corsan segue avançando com as obras de ampliação do sistema de esgotamento sanitário em Santo Ângelo. As frentes de trabalho estão concentradas atualmente na Avenida Brasil, entre a Rua 15 de Novembro e o trevo de acesso à RS-344. A intervenção integra o plano da Companhia para ampliar a cobertura de esgoto tratado no município dos atuais 32% para 60% até 2028, com meta de universalização até 2033, em conformidade com o novo marco legal do saneamento.
Nas próximas semanas, os trabalhos se estenderão à Avenida Getúlio Vargas, entre a Avenida Brasil e a Rua Duque de Caxias, avançando até a Marquês de Tamandaré. O investimento total da obra é de R$ 1,15 milhão, com benefícios diretos para os bairros Boa Esperança, Dido e Centro.
Além da ampliação da infraestrutura, a Corsan também mantém ações voltadas à responsabilidade social. Uma equipe de assistência social realiza o acompanhamento das obras junto à comunidade, prestando orientações sobre prazos, alterações no trânsito e acesso a imóveis nas áreas afetadas.
Além disso, ao longo da última semana o cronograma foi detalhado em reunião entre representantes da Corsan Metade Oeste e da Prefeitura de Santo Ângelo. O encontro teve como objetivo alinhar ações conjuntas para reduzir os impactos e garantir o bom andamento dos trabalhos.
Nesta semana, a Rádio Sepé recebeu a equipe que gestão administrativa e operacional da companhia, que detalhou alguns dos principais pontos de dúvida da população em Santo Ângelo.
Conexões de esgotamento sanitário
Com o avanço das redes de esgotamento no município, os proprietários de imóveis precisam ficar atentos para efetivar e comunicar a ligação à rede. Esta iniciativa está diretamente ligada ao valor da conta cobrada dos usuários, como explica Jovane Soncini - Coordenador de Relações Institucionais da Diretoria Oeste da Corsan.
"Após concluída a obra, a Corsan emite uma notificação ao usuário, onde constam os prazos para se conectar à rede. Se a pessoa se conectar em até 30 dias após a notificação, vai ganhar uma carência de seis meses no pagamento da taxa de esgoto, e há outros prazos com descontos para o usuário. Depois de 120 dias sem conexão, a Corsan passa a cobrar a disponibilidade de esgoto que fica em 70% do consumo de água, mas conforme o tempo for passando e a ligação não for feita, pode chegar até a 140% do valor da conta de água como taxa de esgotamento”, explicou Soncini.
A companhia ressalta que a responsabilidade sobre a ligação ao sistema de esgotamento é do usuário, e a Corsan não presta este tipo de serviço. Também cabe ao proprietário procurar a companhia para detalhamento de situações como o local exato da conexão.
Novos hidrômetros
Há pelo menos dois anos, a Corsan/Aegea iniciou a substituição dos hidrômetros, equipamentos que fazem a medição do consumo de água das unidades cadastradas. Em alguns casos, o quadro onde fica o equipamento está sendo instalado do lado de fora dos imóveis, nas calçadas. Usuários têm reclamado de vandalismo, que rende multas na conta de água.
“O deslocamento do quadro para fora (dos pátios dos imóveis) se justifica por termos que fazer a leitura do consumo. Esse equipamento é um bem de medição, tem custo, assim como não queremos cobrar errado, a companhia não pode ficar com o prejuízo. Portanto, essa ação é para a segurança de leitura e acesso, e para evitar fraude em cima deste cavalete onde está o hidrômetro”, afirma Túlio Abot, Coordenador da Microrregião de Santo Ângelo
“Então fazer uma casinha, alguma proteção, também é responsabilidade do usuário. Temos uma caixinha padrão que a gente atualiza o quadro do cliente, ou seja, a pessoa compra a OMC (nome formal para a proteção) e a gente vai lá e instala o novo cavalete. Existem saídas para o problema, mas realmente o lacre não pode estar violado, e temos que ter acesso. Se a equipe vai lá e tenta por duas vezes fazer leitura e não consegue, automaticamente gera uma ordem de serviço para trazer o hidrômetro para fora”, detalha.
Sem a medição mensal correta, a Corsan utiliza o sistema de médias que, no fim das contas, pode prejudicar o próprio cliente.
“Quando a leitura não é executada, a fatura sai pela média de consumo dos últimos seis meses. Se estamos em julho, vai pegar os meses de verão também, então provavelmente o usuário terá uma conta maior do que o consumo real dele. Por isso a importância de o hidrômetro estar bem visível e com fácil acesso para nossas equipes”, complementa o Coordenador de Relações Institucionais, Jovane Soncini.
Canais de atendimento
Uma das reclamações mais recorrentes entre a população de Santo Ângelo está relacionada ao atendimento ao usuário, com muitos clientes tentando, sem sucesso, o atendimento presencial para diversos casos. Diante disso, o Coordenador da Microrregião de Santo Ângelo, Túlio Abot, explicou como a população pode entrar em contato com a companhia.
“Tem três maneiras de as pessoas entrarem em contato com a gente. O primeiro é o Whatsapp 51 97046644, que é o robô de autoatendimento, que vai filtrar o assunto e abrir automaticamente o protocolo de serviço”, explica.
Há, ainda, a agência virtual que pode ser acessada por um aplicativo disponível gratuitamente nas lojas de aplicativo, ou no site da Corsan.
“E também temos nosso 0800 646 6444, que é o principal canal de atendimento para as pessoas que estão vendo algum vazamento, falta de água ou outro tipo de problema. Quando as pessoas deixam de usar este canal, demora muito mais para serem atendidas, porque o sistema é automático, é como se fosse uma Inteligência Artifical que vai demandar a equipe com as ferramentas e capacidades corretas para cada tipo de serviço. Usar este sistema agiliza o atendimento para as pessoas”, detalha o coordenador.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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