Compartilhe:
Compartilhe Portal Paiva News RS pelo Facebook Compartilhe Portal Paiva News RS pelo Linkedin Compartilhe Portal Paiva News RS pelo WhatsApp Compartilhe Portal Paiva News RS pelo X Compartilhe Portal Paiva News RS pelo Telegram
Última modificação: 24/07/2025 - às 12:29

SAÚDE/ Paciente de Coronel Bicaco recebe transplante renal, no Hospital de Clínicas Ijuí

Portal Paiva News RS

 

Na madrugada de quinta-feira, 24, o Hospital de Clínicas Ijuí (HCI) realizou com êxito o segundo transplante renal de 2025. O procedimento foi feito em Fábio Amaral da Silva, de 42 anos, natural de Coronel Bicaco, que enfrentava uma doença renal crônica e aguardava há cerca de seis meses por um rim compatível.

Durante aproximadamente um ano, Fábio percorreu, três vezes por semana, o trajeto de 1h20 até Ijuí — com transporte fornecido pelo município — para realizar sessões de hemodiálise. Agora, encontra-se internado na instituição, em processo de recuperação.

“Foi uma cirurgia tranquila, sem intercorrências e realizada em tempo hábil. O maior desafio, nesses casos, costuma ser a logística: o órgão é captado no município de origem — neste caso, Passo Fundo — e encaminhado a Porto Alegre, onde são feitos os testes de compatibilidade entre os possíveis receptores. 

Depois disso, o rim é enviado ao hospital onde será realizado o transplante. Felizmente, tudo correu conforme o esperado”, explica a nefrologista e responsável técnica pelo transplante, Dra. Helena Balbé.

Fábio teve um tempo de espera considerado curto por ser classificado como “painel zero” — condição imunológica que favorece a compatibilidade com doadores, aumentando significativamente as chances de transplante e reduzindo os riscos de rejeição.

“Agora é vida nova. Fico muito satisfeito em saber que não precisarei mais viajar semanalmente para o tratamento. Estou me sentindo bem e agradeço a todos que tornaram esse procedimento possível”, relatou Fábio.

Com o transplante renal, o paciente deixa de depender da terapia renal substitutiva, como a hemodiálise e a diálise peritoneal. “Costumamos dizer que esse tipo de tratamento é uma ponte para o transplante, quando o paciente apresenta condições clínicas adequadas”, destaca a nefrologista.

Dra. Helena também ressalta o impacto emocional e social do procedimento:

“É emocionante ver um paciente que, por tanto tempo, enfrentou uma rotina exaustiva de deslocamentos e sessões de hemodiálise, agora com uma nova perspectiva de vida. 

Fonte: HCI / Portal Paiva News

Clique para ampliar.


×

Webmail